Com aporte internacional, município de Solonópole (CE) desponta como nova fronteira do lítio no Brasil

A empresa australiana Oceana Lithium iniciou investimentos na exploração do lítio na região, reforçando o potencial econômico e estratégico do local

(Foto // Reprodução)

O município de Solonópole, localizado no interior do Ceará, tem ganhado destaque nacional por abrigar significativas reservas de lítio. A região é conhecida pela presença de pegmatitos litiníferos — formações rochosas ígneas ricas nesse mineral altamente valorizado pela indústria tecnológica.

A empresa australiana Oceana Lithium iniciou investimentos na exploração do lítio na região, reforçando o potencial econômico e estratégico do local. O mineral é essencial para a fabricação de baterias utilizadas em veículos elétricos e equipamentos eletrônicos, segmentos em expansão devido à crescente demanda por energias limpas e soluções sustentáveis.

Embora estudos sobre as reservas de lítio em Solonópole remontem a décadas passadas, foi apenas recentemente que a exploração em larga escala começou a atrair maior atenção do setor mineral e de investidores internacionais. A atuação da Oceana Lithium simboliza esse novo momento para o município cearense.

Além de Solonópole, outras localidades do estado, inseridas na chamada Província Borborema, também apresentam potencial para a extração do mineral. A expectativa é que a expansão dessa atividade contribua significativamente para o desenvolvimento econômico da região e para a consolidação do Brasil como um dos protagonistas na transição energética global.

A Oceana Lithium investiu cerca de R$ 22 milhões no projeto que tem como base o município de Solonópole. O investimento foi levantado após um IPO (oferta pública inicial) realizado na bolsa de valores da Austrália. 

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