Apontado como um dos pistoleiros que matou prefeito no Ceará é preso na Paraíba

Thiago Gutthyerre Pereira Alves, 31 anos, foi capturado pela Polícia Militar da Paraíba


Foi preso no fim de semana passado no interior da Paraíba, o pistoleiro suspeito de participação na morte do prefeito do Município de Granjeiro, no Cariri (a 478Km de Fortaleza). O crime ocorreu em dezembro do ano passado. Com informações do Ceará News

João Gregório Neto, o “João do Povo”, foi morto por pistoleiros no dia 24, véspera de Natal, quando fazia sua caminhada diária pelos arredores da cidade, próximo de sua casa. DE acordo com as investigações da Polícia Civil, o crime teve motivação política. O prefeito enfrentava uma forte oposição e era acusado do desvio de verbas públicas. Chegou a sofrer ameaças severas de morte semanas antes do seu assassinato.

Thiago Gutthyerre Pereira Alves, 31 anos, foi capturado pela Polícia Militar da Paraíba, no último domingo (19), em um posto de combustíveis na saída da cidade de Sumé (a 264Km de João Pessoa), e levado para a delegacia do vizinho Município de Monteiro, onde foi constatado com que contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiçado Cearpa. Na Paraíba, ele estaria usando documentos falsos e praticando crime de estelionato.

A Secretaria da Segurança Pública e de Defesa Social (SSPDS) do Ceará ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

O crime

Ao menos, 10 pessoas são apontadas pelas autoridades como suspeitas de terem participado direta ou indiretamente da trama que culminou na morte do prefeito. Entre eles, o pai do atual prefeito, que assumiu o cargo após a morte de “João do Povo”.

Veja, a seguir, a relação dos suspeitos do crime:

Veja quem são os suspeitos do crime:

1 – Vicente Félix de Sousa, o “Vicente Tomé” – Ex-prefeito de Granjeiro, pai do atual prefeito, Ticiano Tomé, ex-aliado e depois opositor ferrenho e inimigo pessoal da vítima. Em sua casa a Polícia apreendeu uma caminhonete filmada no local do crime. Cumpre medida cautelar determinada pela Justiça, usando uma tornozeleira eletrônica.

2 – Ticiano da Fonseca Félix, o “Ticiano Tomé” – Era o vice-prefeito do Município e assumiu o cargo com a morte de João Gregório. De aliado político, tornou-se opositor e inimigo pessoas da vítima. Denunciou João Gregório por uma suposta fraude na licitação para a compra de material escolar para as escolas municipais de Granjeiro. A Polícia Civil pediu a sua prisão preventiva, mas a Justiça negou.

3 – Carlos Alberto Ferreira Cavalcanti – Preso na cidade de Teresina, no Piauí, na semana passada, após uma troca de tiros com policiais do Ceará e do Piauí. Foi flagrado nas ruas da capital piauiense dirigindo o veículo Polo cinza, placas QQW-9591, inscrição de Belo Horizonte (MG). O carro havia sido roubado e foi usado no apoio a fuga dos pistoleiros, sendo filmado.

4 – Rondinere Francino de Andrade – Comerciante preso na cidade de Timon, no Maranhão. É dono de uma revenda de veículos naquele município e no seu estabelecimento foi localizado o carro (Polo) usado pelos pistoleiros. Como o veículo era roubado, foi preso e autuado em flagrante por crime de receptação.

5 – Suspeito de nome não revelado – Seria um policial militar do estado de Pernambuco, apontado como um dos pistoleiros. Teve prisão preventiva decretada pela Justiça a pedido da Polícia do Ceará. Teria fugido para o Município de Exu (PE) após o crime. Está sendo procurado.

6 – Suspeito de nome não revelado – Detido na cidade de Granjeiro suspeito de tentar dificultar a coleta de provas no local do crime. Teria alterado a posição das câmeras que teriam filmado o assassinato.

7 – Raimundo Duclieux de Freitas, o “Doutor Gudy” – Candidato derrotado nas urnas pela vítima. Fazia oposição ferrenha a João Gregório e o ameaçou através de um áudio que agora circula nas redes sociais.

8 – Carlos César Gonçalo de Freitas – Foragido da Justiça do Ceará, capturado na cidade de Barreirinha, no interior do Maranhão. Suspeito de ser um dos pistoleiros. Bandido era foragido da Penitenciária Industrial Regional do Cariri (PIRC), em Juazeiro do Norte, e também envolvido no tráfico de drogas.

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