Após novo coronavírus, China confirma surto de gripe aviária

O surto surge no momento em que as autoridades chinesas tentam travar a propagação do novo coronavírus


A China relatou, no domingo (2), um surto de gripe aviária H5N1 na província de Hunan. Por causa disso, foram abatidos mais de 17.800 frangos, segundo o governo chinês. O vírus foi detectado pela primeira vez em 1996 em gansos na China e é letal para as aves, que sofrem com doenças respiratórias graves.

Apesar de ser contagiosa entre seres humanos, a possibilidade desse tipo de transmissão é baixa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maioria das infecções humanas por H1N5 surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas.

A agência RPT informa que não foram relatados casos de infeção humana pelo vírus H5N1 em Hunanos. Desde 2003, a gripe aviária H5N1 matou 455 pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo, o Ministério de Assuntos Rurais do país, o surto ocorreu em uma propriedade rural no distrito de Shuangqing e matou 4,5 mil das 7.850 galinhas da propriedade. Após a propagação do vírus, o governo precisou abater cerca de 10 mil animais a mais.

O surto surge no momento em que as autoridades chinesas tentam travar a propagação do novo coronavírus, que causou 361 mortos e mais de 17 mil infetados no país, e que foi inicialmente detectado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, que faz fronteira com Hunan.

A gripe aviária tem uma taxa de mortalidade superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (Sars), também conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora.

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