Mais uma vez o Ceará está sob ataques de facções criminosas

Ataques voltaram a ocorrer em diferentes regiões do Ceará


Pelo menos dois carros da empresa Enel Distribuição Ceará, um carro da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e dois ônibus do transporte coletivo foram incendiados em Fortaleza nesta segunda-feira (23). Testemunhas afirmam que homens colocaram fogo nos veículos usando gasolina. As ações começaram por volta de 12h. Não há registro de feridos. Com informações do G1

Ataques semelhantes voltaram a ocorrer em diferentes regiões do Ceará desde a noite desta sexta-feira (21). Carros e caminhões foram alvo de incêndios criminosos.

A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que investiga os fatos, mas não confirmou se os crimes fazem parte de uma série de ataques coordenados por membros de facção, como ocorreu em janeiro no estado.

Sequência de ataques no Ceará

Sexta-feira (20): Caminhão roubado em Quixadá e incendiado em Quixeramobim;

Sábado (21): ataque contra torre de telefonia em Messejana, um carro incendiado e uma escola arrombada no Bairro Cidade 2000;

Domingo (22): ataques a três caminhões na BR-116, em um posto de combustível em Quixadá, e um incêndio que destruiu um veículo carregado de papel higiênico em Quixadá, além de um ataque incendiário a um caminhão no Bairro Cidade 2000, um carro da Enel atacado em Quixadá, tentativa de incendiar um veículo em Maranguape e tentativa de ataque a uma loja de veículo na Avenida Godofredo Maciel;

Segunda (23): ônibus incendiados nos bairros Ancuri e Acarape, um ônibus escolar atacado na cidade de Paracuru, ataque a dois carros da Enel em Fortaleza, um carro da Cagece queimado.

Segundo uma fonte do sistema penitenciário informou, a hipótese para a sequência de ataques é que agentes de segurança detectaram e impediram um plano de fuga em massa de um presídio em Aquiraz, na Grande Fortaleza. O projeto da fuga foi achado em um papel na boca de um detento.

Ainda conforme a fonte, os internos que iriam fugir passaram por um regime disciplinar mais rigoroso, com vistorias nas celas mais frequentes e a permanência em áreas isoladas da detenção. A punição dos presos levou aos ataque do lado de fora das unidades prisionais.

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