O corpo de Sarah foi encontrado por seu avô, ao lado de um desodorante
Em um caso que tem gerado grande comoção, a Polícia Civil do Distrito Federal está investigando a morte de Sarah Raíssa Pereira, uma criança de 8 anos, ocorrida em Ceilândia, no DF. A principal linha de investigação aponta para a participação da menina em um desafio perigoso promovido por uma rede social, o que teria levado à sua morte.
O corpo de Sarah foi encontrado por seu avô, ao lado de um desodorante, levantando suspeitas de que ela teria inalado o produto como parte de um desafio conhecido como "desafio do desodorante". Este tipo de desafio tem circulado em plataformas como o TikTok, onde usuários são incentivados a realizar ações arriscadas.
De acordo com a CNN, o delegado Walber Lima, responsável pelo caso, destacou a importância de obter acesso ao vídeo que a criança supostamente assistiu. Para isso, a polícia planeja oficiar a rede social TikTok, buscando informações sobre o criador do conteúdo e verificar se Sarah realmente teve acesso ao vídeo em questão. Além disso, o celular da vítima será periciado para identificar possíveis responsáveis por enviar o desafio à criança.
Os depoimentos dos familiares, incluindo a mãe e o avô de Sarah, são considerados cruciais para entender o contexto do uso da rede social pela menina e as circunstâncias em que o corpo foi encontrado. A investigação também conta com exames realizados no Hospital Regional de Ceilândia, que indicam a inalação do produto como causa da morte.
Qual é o papel das redes sociais em casos como este?
Este trágico incidente levanta questões sobre a responsabilidade das redes sociais na disseminação de conteúdos perigosos. Plataformas como o TikTok têm sido criticadas por não monitorarem adequadamente os desafios que se tornam virais, muitas vezes colocando em risco a segurança dos usuários, especialmente crianças e adolescentes.
As redes sociais são frequentemente utilizadas por jovens, que podem ser influenciados por conteúdos que promovem comportamentos de risco. A falta de controle parental e a facilidade de acesso a esses vídeos são fatores que contribuem para a propagação de desafios perigosos.
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