Procuradoria Eleitoral pede cassação do prefeito de Iguatu e do vice por suposta prática de corrupção eleitoral nas eleições de 2020

A ação aponta diversos indícios e provas de condutas vedadas pela legislação eleitoral

Foto/Divulgação

A Procuradoria Regional Eleitoral, por meio da procuradora Lívia Maria de Souza, pediu a cassação da chapa encabeçada pelo prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor (PSD) e do vice Franklin Bezerra (PSDB), eleitos no pleito de 2020.

A ação, impetrada pela Coligação Iguatu Feliz de Novo, aponta diversos indícios e provas de condutas vedadas pela legislação eleitoral, tais como aumento do número de cargos comissionados e servidores temporários; irregularidades em licitações para a realização de obras de recuperação asfáltica em período eleitoral, além da distribuição de combustível, perseguição política e compra de apoio político durante a campanha eleitoral.

Ao analisar a ação, a Procuradora se manifestou pelo não provimento do recurso do prefeito Ednaldo e do vice, e deu parecer no sentido de manter a condenação por conduta vedada, com aplicação de penalidade de multa e aplicação de inelegibilidade ao prefeito Ednaldo Lavor e ao vice Franklin Bezerra, bem como a cassação de seus mandatos.

O processo agora será apreciado pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/CE). Vale lembrar que em ação recente, na terça-feira (5), em Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral cassou o prefeito Zé Firmino (MDB) e o vice Dr. Marcelo (MDB) por abuso de poder político e econômico nas eleições do ano passado e determinou novas eleições no município de Viçosa do Ceará.

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