Borracheiro mata mulher e ateia fogo no corpo porque recebeu tapa no rosto

Na casa do suspeito, os policiais encontraram e apreenderam as roupas que ele possivelmente usou no dia do crime

Foto/Reprodução

Um borracheiro de 32 anos foi preso na terça-feira (16) acusado de matar uma mulher, ainda não identificada. Ele teria usado um pedaço de madeira e uma lixadeira e depois ateado fogo no corpo. O crime teria sido motivado por um tapa que ela desferiu em seu rosto. A reportagem é do O Livre.

A vítima foi encontrada despida no dia 9 de fevereiro, em uma construção, no Bairro Parque Universitário, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).

Desde então, a Polícia Judiciária Civil deu início às investigações e chegou à identificação do suspeito. Ele foi preso em seu local de trabalho: uma borracharia no mesmo bairro em que o crime ocorreu.

Na casa do suspeito, os policiais encontraram e apreenderam as roupas que ele possivelmente usou no dia do crime e um celular. Os materiais passarão por exame pericial e análise.

Segundo a Polícia Civil, a Justiça também autorizou coleta de material biológico do suspeito, para a realização de exame de DNA.

O crime

Em depoimento à delegada Juliana Buzetti, que está investigando o caso, o suspeito confessou o crime. Disse que usou um pedaço de madeira e uma lixadeira para matar a vítima e alegou que cometeu o crime porque a mulher teria desferido um tapa em seu rosto.

Durante o depoimento, ele descreveu seus atos com frieza, mas afirmou ter ficado com medo de ser identificado pelo DNA. Por isso, ele comprou álcool, voltou ao local do crime e ateou fogo no corpo da vítima.

Ele disse também que, mesmo depois que ela já estava morta, ainda deu chutes na mulher. Somente não admitiu um ato de abuso sexual, afirmando não se lembrar se manteve relação com a vítima.

O inquérito segue em andamento para reunir outras informações necessárias ao esclarecimento do crime.

Apesar de o homem não confessar o abuso sexual, como há indícios de estupro, a princípio, ele deve ser indiciado por estupro e homicídio triplamente qualificado (feminicídio e com emprego de meio cruel e para garantir ocultação de crime).

Depois da formalização da prisão, o homem foi encaminhado para a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa.

O suspeito possui condenações anteriores por roubo, tentativa de furto, tráfico e estupro. Em 2014, foi preso em flagrante por um estupro cometido no mesmo bairro onde mora e trabalha, contra uma mulher de 43 anos. À época, ele confessou o crime.

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