Com 11.415 eleitores aptos a votar segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral - CE, Milhã se prepara para mais uma eleição. Dito isso, é preciso ponderar que o caminho para a Prefeitura está em aberto e existem ao menos três pré-candidatos ao pleito de outubro deste ano.
Após a introdução, começo meu artigo com um ponto de vista meu e que observo, onde felizmente, poderemos ter a grande maioria do eleitorado escolhendo os próximos prefeitos em municípios brasileiros com base num critério que, se não é o mais justo e eficiente, ao menos é honesto: a impressão pessoal de cada um sobre os candidatos.
É fato que tenha ainda muitos que irá às ruas, durante a campanha, para defender o que lhe convém: interesses pessoais, remuneração como “formiguinha” ou promessa de cargo na futura administração. É quase ilegal, totalmente imoral e, além de tudo, engorda!
Foquemos agora na maior potência leiteira da região, MILHÃ, onde a maior probabilidade é que três grupos “se peguem” nas urnas eletrônicas: o do irmão do ex-prefeito Otacílio, Alan Macêdo (PL), o da professora Ruth Pinheiro (PMB), e uma terceira via, que tende a marchar com o advogado Herbsther Bezerra (PDT).
São três opções novas, mas que têm contribuições dadas à vida pública local. Cada qual a seu modo, com virtudes e defeitos, todos estariam em condições de comandar a cidade que é referência em economia na região pela força da produção de leite.
Mas, pesquise nas redes sociais e veja o que acontece: denúncias (nem sempre confiáveis), insinuações (menos confiáveis ainda) e mentiras descaradas tentando minar a honra de cada um: quem não é incompetente, é ladrão... e se não for nenhuma das duas coisas, sem problemas: acha-se (ou inventa-se) um defeito pior.
Resumindo, eis a situação: Fulano não pode ser responsabilizado por crimes de outros, que ele não cometeu; Beltrano não é obrigado a se derramar em sorrisos e simpatia, afinal, luta por um cargo público, não está disputando concurso de mister; e 'Zezinho' (nome fictício) não pode ser acusado por escândalos fabricados nas redes sociais, envolvendo outros, já que ele próprio não foi denunciado por ilegalidades. (Isso é apenas uma simulação do cotidiano)
Lamentavelmente, quem se atreve a entrar na política, ao menos por estas bandas, precisa estar disposto a se sujeitar a acusações sem provas e ofensas gratuitas. É por isso que está cada vez mais difícil convencer pessoas que tanto poderiam contribuir com a vida pública local a aceitarem ser xingadas gratuitamente.
Quem será o próximo prefeito(a) de Milhã?
ARTIGO DE OPINIÃO POR | Carlos Lopes é comunicador/blogueiro, diretor da Sertão FM e editor-chefe do Portal DM com cursos de comunicação social e visual, e amante da boa política.
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