Diante de realidades distintas e diversas crises, o marco de 500 dias do Governo Bolsonaro trás a indagação de qual mensagem se extrair e o que esperar ainda mais deste governo.
A demissão do Ministro Sérgio Moro revelou sérios problemas até então ofuscados por outras acusações, e desencadeou diversas opiniões sobre crimes de responsabilidade cometidos e uma série de pedidos de impeachment e ações no STF com a finalidade de cessar o mandado presidencial.
No entanto, é saída do Ministro Nelson Teich que marca os 500 dias de governo, advinda das duras opiniões do Presidente quanto ao combate a Covid-19, que já haviam se manifestado com a exoneração de Henrique Mandetta deste mesmo cargo. O Presidente não parece muito disposto a dá um fim à crise sanitária e passa a imagem de chacota à milhares de vítimas da pandemia.
Em sua defesa, o Palácio do Planalto destacou diversas ações de enfrentamento à crise como o pagamento de auxílio emergencial, repatriação de Brasileiros e manutenção de empregos, além de planos pós pandemia.
Ainda assim, com o dólar à R$ 6,00 e os crescentes problemas, o fim da Era Bolsonaro parece se aproximar a passos longos. O Presidente ainda há de pagar muito auxílio de R$ 600,00 para se manter no cargo.