O aumento do rigor na medida se dá frente ao avanço do número de casos confirmados de covid-19 no município
O prefeito de Quixeramobim, Clébio Pavone (PP), disse em live nas redes sociais na tarde deste sábado, 11, que pode prender aqueles que descumprirem o decreto municipal 4.709/2020, que estabelece restrições ao funcionamento de agências bancárias, lotéricas, farmácias, mercadinhos, supermercados e transporte coletivo alternativo, até a próxima sexta-feira, 17 de abril, como medida de enfrentamento ao Covid-19 no município. Com informações do Quixeramobim Agora
"Se não respeitar o decreto, nós iremos prender", disse Clébio durante a transmissão. O decreto limita desde o último dia 9 de abril o número de clientes nos estabelecimentos comerciais de vendas de alimentos, como supermercados e mercantis.
O artigo terceiro do decreto informa que "os supermercados, mercadinhos, e farmácias deverão reduzir o fluxo de pessoas no interior dos estabelecimentos, de acordo com o número de caixas, da seguinte maneira: I – Igual ou superior a 04 (quatro) caixas em funcionamento, permitir a entrada de no máximo 10 (dez) pessoas; II – 02 (dois) ou 03 (três) caixas em funcionamento, permitir a entrada de no máximo 05 (cinco) pessoas; III – 01 caixa em funcionamento, permitir a entrada de no máximo 3 (três) pessoas;".
O texto completa: "Os estabelecimentos citados no presente artigo, deverão colocar em funcionamento todos os caixas existentes no interior de ambiente com o devido atendente presencial, sob pena de multa. Os funcionários dos estabelecimentos indicados não entram na contabilização de pessoas previstos nos incisos, pois tais números se referem apenas aos clientes". A multa para quem descumprir a determinação é de R$ 50 mil reais por dia.
O aumento do rigor na medida se dá frente ao avanço do número de casos confirmados de covid-19 no município, que pela última atualização chegou ao 5º caso confirmado e ainda registro do primeiro óbito nesta sexta-feira, 10. Pavone ainda revelou que avalia tomar medidas quanto ao fluxo de pessoas nas entradas e saídas da cidade, e uma medida de 'toque de recolher', para forçar as pessoas a ficarem em cada.
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