A pré-candidata a prefeita de Milhã, Ruth Pinheiro, se diz vítima de mais uma Fake News. Segundo a pré-candidata mais um áudio que circula nas redes sociais tenta dar um ar de descrédito as opiniões tomadas por ela.
No áudio é insinuado Ruth teria fechado uma possível participação do ex-secretário de Agricultura, Gelson da Carnaubinha como seu pré candidato a vice em uma eventual chapa e depois trocado de posição, chamando para ser seu pré-candidato a vice o atua vice-prefeito, Jefferson Figueiredo.
Ruth procurou o Portal DM para esclarecer que ainda não vê o momento dessa discussão, cujo momento oportuno é nas convenções, e que têm um grande respeito por Jeferson, porém, é admiradora da pessoa e do trabalho de Gelson e teve deste a grata satisfação de estar disposto a oferecer o seu nome como pré-candidato a vice, sendo alegremente aceito, sendo assim o possível pré candidato a vice em uma eventual cenário.
Ruth ainda reafirma que não compactua com essas práticas já bem conhecidas da população milhaense, de se tentar denegrir ou desacreditar pessoas, e que sempre conduzirá sua pré-candidatura com seriedade, transparência e a verdade.
O áudio também foi desmentido pelo vice-prefeito, Jefferson, que disse que segue com seu projeto político ao lado do seu primo e pré-candidato a prefeito, Herbsther Bezerra.
O áudio também foi desmentido pelo vice-prefeito, Jefferson, que disse que segue com seu projeto político ao lado do seu primo e pré-candidato a prefeito, Herbsther Bezerra.
FAKE NEWS É CRIME!
As Fake News são notícias falsas que se aproveitam do poder da internet – de disseminar uma informação – para prejudicar ou beneficiar alguém. Também são criadas para receber likes e visitas em determinadas páginas.
Inclusive, o grande problema é que tais notícias falsas têm se utilizado do compartilhamento irresponsável de muitos internautas, que estão disseminando notícias mentirosas, sem verificar previamente sua veracidade. Há casos que o compartilhamento é realizado após o indivíduo ler apenas a manchete, desconhecendo por completo o conteúdo compartilhado.
A preocupação cresceu quando estudos apontaram a existência de empresas que atuam na criação de notícias falsas para publicação e divulgação na internet, também se aproveitando do poder de bots (sistemas automáticos de compartilhamento) e do compartilhamento inconsequente dos usuários, para influenciar a população com a viralização de Fake News.
Tal compartilhamento irresponsável ocorre porque, normalmente, não é verificada a informação e a procedência da notícia. Este fenômeno ocorre pois as Fake News apresentam duas características essenciais: o viés de confirmação e o recebimento de pessoas conhecidas.
O viés de confirmação se dá quando a notícia falsa confirma uma opinião pré-existente e o indivíduo se sente tão satisfeito em estar certo, que compartilha sem verificar a procedência da notícia.
Já em relação ao recebimento de notícias de conhecidos, que chegam por familiares, amigos e etc, os filtros naturais de desconfiança acabam diminuindo, estimulando o compartilhamento sem prévia verificação.
Quando um indivíduo, também influenciado por tais características, compartilha uma Fake News, pode sim estar cometendo crime. Se a notícia falsa for difamatória, por exemplo, e divulgada na íntegra pelo sujeito que compartilha, poderá suportar as sanções penais. Aliás, o mero compartilhamento de uma Fake News pode resultar a quem compartilhou a obrigação de um pagamento de indenização à vítima da mentira.
Portanto, a situação das Fake News modificou a responsabilidade de todos na internet, obrigando-os a conferir a informação antes de publicá-la ou compartilhá-la.
O único jeito possível se eximir de qualquer responsabilidade é não compartilhando, ou seja, se não for verificada ou não for possível verificar a veracidade da notícia, deve-se nunca compartilhá-la.