Agência Americana apresenta dados com chuvas acima da média em áreas do Nordeste brasileiro

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), agência de meteorologia dos Estados Unidos, atualizou na terça-feira, 12, suas expectativas para as chances do fenômeno El Niño, La Niña e neutralidade climática nos próximos meses.


Segundo a entidade, a expectativa é que a neutralidade climática persista até o trimestre que vai de dezembro a fevereiro. “Este cenário (de neutralidade) é o que estamos vivendo desde agosto, com as águas do Oceano Pacífico Equatorial com temperaturas dentro da média l”, comenta a meteorologista Heloísa Pereira.

Ela explica que a neutralidade climática vai continuar nos próximos meses, com mais de 50% de probabilidade. “Devemos virar o ano de 2019 para 2020 com essa neutralidade climática”, enfatiza.

Essa passagem de um ano para o outro deve ser diferente, já que de 2018 para 2019 o Brasil estava sob influência do fenômeno El Niño, que gerou chuvas fortes no Sul do país, causando precipitações de mais de 500 milímetros entre janeiro e fevereiro. Na época, a região central do Brasil também sofreu, mas com o tempo seco e chuvas mais espaçadas.

No entanto, para o próximo ano, ao modelo climático norte-americano indica chuvas dentro da média em grande parte do país. “Regiões da Zona da Mata mineira, Goiás e Mato Grosso do Sul devem registrar chuvas acima da média”, afirma. 

Áreas produtoras do Brasil Central devem ter uma frequência e volume de chuva melhor. “Isso impacta principalmente no desenvolvimento do (milho) safrinha, que tem previsão de chuva mais expressiva no florescimento e fase vegetativa”, explica.


Observem no mapa que os pontos em amarelo que ocupam partes do Maranhão, Piauí, sul do Ceará, e litoral de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, seriam os locais acima da média. E os pontos em branco, seriam os locais dentro da média chuvosa.

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