Outros seis criminosos conseguiram fugir e a polícia continua em diligência
Oito suspeitos dos assaltos ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal de Campo Maior foram mortos durante confronto com a polícia em Cocal, Norte do Piauí, na madrugada deste domingo (5). Outros seis criminosos conseguiram fugir e a polícia continua em diligência.
"Eles tiveram um confronto com a polícia na localidade Videl, zona rural de Cocal, por volta das 4h. Na ação, quatro criminosos foram mortos e dois conseguiram fugir. Nenhum policial ficou ferido", informou o tenente Carvalho, da Polícia Militar de Cocal.
O secretário de segurança, Fábio Abreu, confirmou que o quinto suspeito morreu durante a fuga. Mais seis teriam fugido e as equipes da polícia estão em perseguição aos criminosos, que estão escondidos na mata entre os municípios de Batalha e Barras. Os corpos foram encaminhados para o hospital de Cocal.
A Polícia trabalha ainda na identificação dos criminosos que foram mortos. De acordo com informações da Secretaria de Segurança do Piauí, a maioria é da cidade de Uberlândia (MG), no Triângulo Mineiro.
Fábio Abreu descartou que os cinco homens presos em Chapadinha, no Maranhão, tiveram participação dos assaltos em Campo Maior. "Vamos continuar em busca deles e até o momento seis criminosos conseguiram fugir. Foram apreendidos armamentos, carros e explosivos", informou.
Participaram da ação policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), Diretoria de Inteligência, Polícias Civil e Militar de Campo Maior, Piracuruca, Piripiri, Barras, Batalha, Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Divisão de Operações Especiais da PC-PI e Comando Tático Rural (Cotar) do Ceará com apoio aéreo.
Na quinta-feira (2), a polícia localizou na cidade de Batalha o segundo veículo usado nas explosões das agências. Na segunda-feira (30) à noite, um grupo de criminosos divididos em dois veículos trocaram tiros com PMs em Piracuruca e conseguiram fugir, abandonando um dos carros. Até o momento, não há informações sobre os valores levados dos bancos.
- Portal DM via G1 -