Paulo Vieira de Souza foi preso nesta terça-feira, 19, na Operação Ad Infinitum
O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB, colocava notas de dinheiro ao sol "para que elas não mofassem". A declaração foi dada pelo procurador da República Roberson Pozzobon, baseada em relatos de delatores da Operação Lava Jato.
Paulo Vieira de Souza foi preso nesta terça-feira, 19, na Operação Ad Infinitum, fase 60 da Lava Jato, que fez buscas contra o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (Governo Temer/Relações Exteriores), e até ontem presidente da Investe São Paulo (Agência Paulista de Promoção de Investimento e Competitividade) do governo João Doria. Ele pediu demissão após a operação ser deflagrada.
Uma das bases da investigação é a delação premiada do operador de propinas Adir Assad. "O escárnio era tão grande que Adir Assad revelou que não conseguiu buscar todos os valores por si, mandou emissários buscarem o dinheiro nesse endereço de Paulo Preto (Paulo Vieira). Esses emissários falaram: 'olha, às vezes a gente ia buscar o dinheiro nesse apartamento, tinha um quarto só para guardar notas de dinheiro. Só que como era um quarto úmido, algumas vezes a gente via Paulo Preto colocando as notas de reais para tomar sol, porque senão elas emboloravam'", relatou Roberson.
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