O Sistema Verdes Mares apurou, com uma fonte da própria Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, sobre a possibilidade dos atentados
A cúpula da segurança pública no Ceará tinha conhecimento de ameaças de ações criminosas, mas preferiu minimizar o aviso. O Sistema Verdes Mares apurou, com uma fonte da própria Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, sobre a possibilidade dos atentados.
O SVM divulgou ainda que a Secretaria não sabia como proceder com a situação mesmo após o início dos ataques. "O servidor afirmou ainda desconhecer qualquer planejamento ou ação preventiva para lidar com as ameaças", diz trecho da matéria no Diário do Nordeste.
De acordo com a matéria, as ordens de chefes das facções em presídios foram repassadas em redes sociais para as ruas e deveriam ser executadas se os planos do novo secretário de Administração Penitenciária (Seap), Luís Mauro Albuquerque, anunciado titular da Pasta no dia 21 de dezembro de 2018, fossem postos em prática.
O gestor pretende acabar com a separação de presídios por facção criminosa. A divisão existe no Estado desde 2017.
A falta de ação preventiva e proativa da SSPDS resultou na maior ofensiva do crime organizado nas ruas da Capital e Interior, o que trouxe prejuízos financeiros, assustou a população e evidenciou problemas recorrentes na Segurança Pública.
“Essa informação de que haveria represália nas ruas já era do conhecimento de todos aqui. Não sei porque nada foi feito pela Inteligência e as delegacias especializadas em coibir o crime organizado”, teria dito a fonte ouvida pelo SVM.
O jornalista do DN, Emerson Rodrigues teve acesso a uma das mensagens do celular de um dos suspeitos. A ordem, em forma de texto, era para atacar uma delegacia da Capital e outros equipamentos públicos situados na Zona Leste. [Portal DM com informações do Diário do Nordeste]
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