Mãe é presa por permitir estupro da filha de 13 anos por padrasto e diz que torcia que eles se casassem

Conforme a SSP-TO, o caso começou ser investigado em maio, após denúncia de que o homem possuía uma arma ilegal, além de estuprar enteada


Uma mulher de 40 anos foi presa pela Polícia Civil de Tocantinópolis, no estado do Tocantins, suspeita de consentir que o companheiro de 33 anos abusasse sexualmente da filha, de 13. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado, a mãe teria construído um quarto na casa para o padrasto e a filha poderem “namorar” de forma mais tranquila.

Conforme a SSP-TO, o caso começou ser investigado em maio, após denúncia de que o homem possuía uma arma ilegal, além de estuprar enteada. Após uma busca na residência do casal, uma espingarda foi encontrada e os dois foram levados para a delegacia, onde confessaram que os abusos à menina já ocorriam há mais de um ano.

O homem se defendeu das acusações, afirmando que estava “namorando” a enteada desde que ela tinha 12 anos. Entretanto, o artigo 217-A do Código Penal é claro ao definir o estupro de vulnerável: "Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos gera pena- reclusão de oito a 15 anos". Além disso, as investigações apontaram que a vítima não consentia com os abusos.

De acordo com a polícia, a mulher, mãe da adolescente, teria confessado saber dos abusos e dito que “torcia para que eles se casassem e tivessem filhos”, já que o companheiro "é um homem bom". Ela está presa desde a última quinta-feira (28) por ter se omitido diante dos abusos sexuais. Já o suspeito, preso no mesmo dia, responde por posse de arma de fogo e estupro de vulnerável.

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